É verdade que eu deixei passar a época em que todo mundo estava fazendo este tipo de coisa por aqui, pois a preguiça falou muito alto. Mas, de qualquer forma, vou postar minha lista agora.
Ano passado eu acabei rejogando bastante coisa excelente (como Resident Evil 4 e os Halos na Master Chief Collection), porém vou deixar esses de fora da lista por razões óbvias. Também não vou ser muito descritivo e profundo nas minhas opiniões sobre cada jogo porque, além de eu já ter falado de alguns deles em postagens passadas, a lista ficaria longa demais. Então, sem mais enrolação, segue o primeiro dos quatro jogos (não ordenados por preferência):
1. DOOM Eternal
De longe um dos melhores FPS lançados nos últimos anos, junto com DUSK e outros independentes. E digo isso como alguém que não é grande fã do jogo anterior de 2016. O loop de gameplay do Eternal é tão cativante que, mesmo já tendo terminado a campanha há boas semanas, continuo jogando ele com muito gosto, a ponto de já ter acumulado quase 50 horas totais de jogo (e olha que pouco usufruo do modo multiplayer).
Estou ansiosamente na espera por uma boa promoção na expansão The Ancient Gods e pela adição de mais Master Levels com o mesmo estilo de Super Gore Nest (levei três horas para completar esse negócio pela primeira vez no Nightmare e foi ótimo).
2. Outer Wilds
“For small creatures such as we, the vastness is bearable only through love.”
―
Carl Sagan.
Chega a ser difícil descrever a sensação
hipnotizante de descoberta e deslumbramento em Outer Wilds de forma que
faça jus à experiência. A exploração livre de cada um dos planetas e
outros corpos celestes, únicos em ideia e design, oferece à jornada
pelo sistema solar do jogo o descobrimento de uma história
lindamente montada e a solução de quebra-cabeças muito orgânicos.
O
loop temporal do jogo é recheado de momentos que permanecerão na minha
memória por muito tempo, como a ansiedade e a insignificância que senti
quando estava prestes a realizar a minha primeira decolagem ao espaço
sideral, ou como a primeira vez em que um tornado lançou a ilha em que eu
estava para a órbita de Giant's Deep. Uma aventura de 17 horas
cativante, imersiva e sem nada igual. Ah, a trilha sonora composta
pelo Andrew Prahlow também é linda.
3. NieR: Automata
NieR: Automata preserva o uso inusitado de enquadramentos do primeiro jogo e vai ainda mais longe com a criatividade na variação de gameplay. O enredo também conta com momentos simplesmente emblemáticos (a abertura da rota C é dirigida de forma impecável) e um desfecho para lá de único.
E um grande trunfo do Automata em relação ao NieR original é que a qualidade do gameplay é muito mais balanceada com a qualidade do roteiro.
4. Dark Souls III
Ainda que o terceiro jogo não ofereça toda a meticulosidade e engenhosidade do mundo do primeiro Dark Souls, o level design específico de cada área e as mecânicas de combate continuam com o mesmo primor (na maior parte do tempo).
Dark Souls III também apresenta alguns dos melhores chefes da série, tanto em conceito quanto na implementação das batalhas.
Uma pequena menção honrosa: Succumate

Quis mencionar este aqui porque, mesmo que não se encaixe exatamente como um dos meus favoritos, eu gostei dele ainda mais do que eu achei que gostaria. É um jogo erótico relativamente simples, mas agradável a ponto de ter feito com que eu passasse muitas horas seguidas completando a quota da succubus Lilim, fazendo dinheiro para não morrer de fome e avançando nas storylines dos NPCs. Tem também um gráfico pixelado bem bacana, especialmente durante as "cenas de ação".
Infelizmente, acabei jogando o jogo por meio de uma conversão não oficial para Android antes de saber que a Kagura Games havia publicado ele na Steam, então agora preciso ficar de olho para comprá-lo em alguma promoção.
Visual Novel favorita do ano: Tomoyo After -It's a Wonderful Life-
Triste e, ao mesmo tempo, cheia de esperança. Encorajadora, mesmo que devastadora. Eu diria sem qualquer hesitação que Tomoyo After é uma das produções mais bonitas da Key, se estabelecendo em um patamar acima de CLANNAD, sua obra mãe.
Os diversos momentos felizes vividos pelo Tomoya e sua pequena família, assim como os eventos tristes e as batalhas árduas que compõem sua bela vida, são tocantes e transmitem uma mensagem simples, porém igualmente profunda e nem um pouco ingênua.
"O mundo é belo. E a vida é sempre tão magnífica.
É uma vida maravilhosa!"
TODOS OS JOGOS TERMINADOS EM 2020
Segue também uma lista com cada jogo (e cada visual novel) que terminei durante o ano passado, incluindo os rejogados (seguindo uma ordem mais ou menos cronológica, com exceção dos Halos que decidi colocar um atrás do outro).
Jogos:
1. NieR
(PS3)
2. Resident
Evil 4 (PC)
3. Halo:
Reach (PC)
4. Halo
2: Anniversary (PC)
5. Halo
3 (PC)
6. Halo
3: ODST (PC)
7. Halo
4 ( PC)
8. Mega
Man (PC)
9. Master of Orion II (PC)
10. NieR:
Automata (PC)
11. Wolfenstein:
The New Order (PC)
12. DOOM
3 + expansão Resurrection of Evil (PC)
13. Project
Warlock (PC)
14. Dark
Souls III (PC)
15. My
Perverted Experience Record (PC)
16. Alien:
Isolation (PC)
17. Amnesia:
The Dark Descent (PC)
18. Resident
Evil VII (PC)
19. Half-Life
(PC)
20. Helltaker
(PC)
21. F.E.A.R.
(PC)
22. Shrine
(PC)
23. The
Legend of Zelda: A Link to the Past (SNES)
24. DOOM
Eternal (PC)
25. Left
on Read (PC)
26. Succumate
(PC)
27. Titanfall
2 (PC)
28. Outer
Wilds (PC)
Visual
Novels:
1. CLANNAD: Side Stories (PC)
2. Tomoyo After -It’s a Wonderful Life-
(PC)
3. Tsukihime (PC)
4. Kanon (PC)
Damn Boy! que lista hein, vou ver esse Succumate e ver se tomo vergonha na cara e começo tsukihime logo