Uma das minhas estratégias para seguir jogando, mesmo com um
computador simples (sem nenhuma peça alterada e placa de vídeo Intel Graphics
2000!) é jogar muitos games indies e títulos antigos.
Na minha busca por “joguinhos simples” e com “pouco objetivos”
me deparei com uma série de títulos que, na falta de nomenclatura melhor, eu
considero simplesmente como “Survival Waves”: Jogos de FPSs basicamente Arcades
onde história não é o foco, as fases não possuem objetivos ou itens para serem
coletados e a única missão do jogador é matar uma quantidade especifica de
inimigos (ondas e ondas de inimigos – daí a ideia de chamar estes jogos de
Survival Waves...).
Depois de finalizar alguns ao longo deste mês, notei que um
deles tinha um considerável destaque na Steam e era significativamente antigo
para eu ter certeza que rodaria no meu PC.

Killing Floor, conforme descobri depois, foi lançado em
2009, um ano após o lançamento de Left 4 Dead e, seja por coincidência ou por outros
motivos, possui bastante elementos em comum com o título da Valve: É um jogo
com foco no cooperativo online, onde você praticamente apenas mata um monte de
zumbis diferentes em fases rápidas. Mas basta iniciar a jogatina para notar as
grandes diferenças entre ambos os jogos.
Acho que praticamente todo mundo conhece ou já ouviu falar
de Left 4 Dead, por isso não vou focar nas características deste, mas em
relação à Killing Floor, ao menos quando consideramos o pessoal mais novo, não
é tão comentado assim, por isso é interessante informar: Em Killing Floor o
foco na cooperação é levado ao extremo, pois os personagens jogáveis são divididos
em classes que possuem seu papel “mais ou menos” determinado dentro da
aventura. Além disso, as classes funcionam com um leve elemento de RPG, se
fortalecendo a cada novo nível conquistado pelo jogador. Esse “nível de classe”
possui influência direta na dificuldade que você deve jogar o game. Apesar de
KF não possuir zumbis especiais que incapacitam o jogador e obrigam um aliado à
resgata-lo da morte certa, os infectados mais fortes podem matar um personagem
com poucos golpes; deixando praticamente tudo na mesma, apesar de você possuir
mais chances de sair vivo sozinho em KF (se tiver uma boa experiência!).
E ai começaram os meus problemas no game; problemas estes
que justamente me fizeram gostar bastante dele: O absurdo salto de dificuldade
de um modo para o outro e o papel que a classe deve representar dentro das
partidas!

Inocentemente, após instala-lo no PC e chagar cansado
de um dia de trabalho, o plano era “me distrair” explodindo umas cabeças de
zumbis. Iniciei o game, aprovei na hora a trilha sonora agressiva, gostei das
classes que podia escolher e escolhi a minha com base nas armas que usava;
resolvi jogar de Comando, pois era a
única classe que ganhava bônus de ataque utilizando rifles automáticos (que são
minhas armas preferidas em qualquer FPS). Depois da classe vi os níveis de
dificuldade e, como padrão em qualquer jogo novo que experimento, resolvi
iniciar no “Normal”.
Uma hora depois, após tentar jogar 6 fases diferentes no “solo
mode” e perder em TODAS elas,
percebi que estava fazendo alguma coisa errada... ^_^
Killing Floor havia sido O PRIMEIRO jogo de Survival Waves
que eu não havia conseguido terminar NENHUMA fase jogando sozinho e no nível de
dificuldade normal. Isso me chamou atenção de maneira positiva e resolvi
pesquisar um pouco mais sobre o game para descobrir onde estava errando....
Descobri que deveria ter feito isso ANTES de jogar, pois eu
estava fazendo tudo errado... :D

Pra começar existe esse lance do “papel que as classes devem
representar numa partida”: Após ler vários artigos sobre Killing Floor e umas
dicas da comunidade, descobri que a classe que eu escolhi e que utiliza minhas
armas preferidas, é basicamente um personagem de suporte dentro de uma fase; ela
é ótima para controlar multidões de inimigos, matar pequenos tipos de zumbis
mas totalmente fraca contra os monstros maiores (sendo justamente na hora que
os monstros maiores aparecem em grande quantidade que eu perco a partida!).
E por fim tem o nível de dificuldade do jogo, diretamente
afetado pelo level da sua classe: Para novatos que ainda não conhecem as manhas
dos mapas, as estratégias para vencer cada tipo de zumbi e que armas usar em
cada situação (ou seja: Para quem está iniciando no título!) é recomendado
jogar no nível “Beginner” até upar a sua classe preferida à um level
intermediário e começar a se arriscar no normal...
Estas são praticamente as dicas básicas de todos os guias de
Killing Floor que você irá ler; seja na Steam ou na Wiki do próprio game!

É claro que é totalmente possível terminar o game forever
alone usando classes de suporte, mas é o tipo de coisa que vai exigir do
jogador uma boa dose de dedicação, paciência e treinamento! Justamente o que
precisei fazer nas 30 horas inicias que estive jogando KF!!!
Só depois que consegui upar a classe Comando ao level máximo
(seis!), entender como matar os zumbis maiores com as limitações do meu
conjunto de equipamentos e decorar alguns locais de certos mapas onde era
possível evitar que os ZEDs me cercassem, eu consegui terminar uma partida em
Solo Mode, na dificuldade Normal, como minha classe preferida kkkk. ^_^
Apesar de ainda achar o salto de dificuldade entre o modo
Beginner e o Normal absolutamente bizarro (enquanto no primeiro eu conseguia terminar
tudo com pouca dificuldade, mesmo jogando com o maior número de ondas inimigas
possível, no segundo eu raramente consegui chegar no chefão final, mesmo
jogando com o menor número de ondas inimigas possível!), Killing Floor me
conquistou pelo desafio proposto.

É visivelmente um título que não foi feito para ser jogado
sozinho, mesmo existindo um modo Solo para escolher no menu inicial, mas
acredito que posso termina-lo na maior dificuldade (Hell on Earth) e destravar
todas as conquistas. Vou precisar de bastante pratica e paciência é claro, mas como
estourar cabeças de zumbis em vídeo-games é uma prática quase terapêutica,
acredito que posso dar conta do desafio.
Foi um dos poucos jogos que eu joguei bastante online anos atrás (mas não cheguei em level 6 com nenhuma classe XD)
Ele roda em qq pc pq usa a unreal engine 2,chegou a olhar no online se ainda tem alguém? tinha uma comunidade gigante e os deves deram suporte adcionando novidades por anos, até sair o 2,
Terminar todos os mapas sozinho é MUITO dificil e cansativo, ve se arruma aguem pra jogar em grupo que o jogo fica muito melhor e a dificuldade se mantém. A hell on earth no solo acho que é meio impossivel.hehe