Primeiro jogo finalizado de 2019, e o que falar?
Bem, tive impressões mistas de TWEWY, é um jogo que começa bem mas que me cansou na reta final.
Começamos a jogatina com Neku Sakuraba, um jovem mesquinho, arrogante e extremamente antissocial, e o jogo nos faz questão de nos mostrar isso logo na abertura, que por sinal é bem interessante e bem feita;
Neku está sempre com os seus fones de ouvido, o que provavelmente explica o fato de que durante toda a jogatina estará tocando uma música de jpop diferente, quase todas excelentes por sinal. O fato é que Neku acorda em Shibuya, mas não a Shibuya normal, mas uma cidade alternativa onde quase ninguém pode te ver ou te ouvir, apenas certas pessoas. Logo de inicio nosso protagonista recebe um botão o qual é chamado de botão do jogador e descobre que através dele é possível ler a mente das pessoas. Ele também recebe um sms no celular dizendo "missão 1, chegue ao 104 em 60 minutos, falhe e enfrente a eliminação - os ceifadores", missão? ceifadores? que porra é essa? Neku deixa pra lá é decide explorar um pouco. Mas é claro que com grande poderes vem grandes responsabilidades, e logo ele é atacado por alguns monstros que se chamam Noises (barulhos, literalmente). Uma garota surge num momento crítico, seu nome é Shiki Misaki, ela pede para formar um pacto e assim combaterem junto os Noises.
O pacto é formado, e os Noises iniciais são derrotados. Shiki então explica que ambos agora são parceiros, e estão jogando um jogo de 7 dias, onde cada dia receberiam uma missão que devia ser completada sem hesitar, caso contrário serão eliminados. As pessoas por trás do jogo são os ceifadores, entidades sobrenaturais por assim dizer. Posteriormente conforme o jogo se desenrola é dito que todos os jogadores que estão no jogo estão mortos e somente o vencedor terá direito de voltar a vida.
A partir daí muitos outros personagens vão aparecendo, alguns melhores que outros, alguns que farão parte de sua equipe, entre eles Beat, Rhyme, Joshua, Mr H. e outros. Não vou me estender mais porque TWEWY merece uma análise muito mais aprofundada do que esse resumão que estou fazendo aqui, vou apenas citar o que achei de ponto positivo e negativo:
Positivos:
- Trilha sonora espetacular, é o tipo de trilha difícil de encontrar uma música ruim, recheada de músicas jpop bem legalzinhas do tipo que colam na cabeça.
- Gráficos bem caprichados, ricos em detalhes, uma cidade viva e cheia de emoções.
- Jogabilidade, em parte. Achei maravilhoso o esquema de botões e a diversidade dos mesmos, bem como o combate muito bem elaborado somente com a caneta stylus. Porém achei bem complicado controlar ao mesmo tempo o personagem de cima que é feito diretamente nos direcionais, não consigo fazer duas coisas ao mesmo tempo em telas diferentes, parabéns a quem consegue, mas o personagem de cima ficou 100% da jogatina em modo automático.
- Enredo bem elaborado e com diversos pontos interpretativos, algumas reviravoltas, e personagens interessantes.
Negativos:
- Sistema de itens, sério, não gostei, apesar de uma enorme variedade deles, é possível completar o jogo quase que pelado, não fizeram muita diferença na jogabilidade.
- Chefes não muito desafiadores, não lembro de nenhum que me deu um trabalho acima da média.
- Um pouco cansativo, o jogo é composto por três rodadas e na reta final as coisas começam a ficar meio genéricas, o que me deixou meio cansado.
É isso, ao finalizar o jogo se abre um modo extra onde se pode escolher cada capítulo e em cada capítulo haverão algumas missões que quando completadas darão aos jogadores o que o jogo chama de secret reports que ajudarão a entender melhor o jogo, e é dito que o jogador que completar todas as missões terá um brinde, além é claro de tbm abrir um capítulo alternativo, francamente não estou muito afim de mecher com isso agora, o jogo me deixou meio cansado e acho que já capturei sua essência, quem sabe uma outra hora.
OST awesome como sempre, tomara q saia no PC com um preço legal
eh remake ou sequencia?