Eu tinha combinado de deixar esse jogo para o final de semana, pois ia hoje pro salão de beleza dar um trato no visual, haha, mas houve um imprevisto e tive remarcar pra quinta. Então decidi começar logo a jogar esse negócio.
Chegou a hora da verdade! É hora de saber se Dragon Quest III é essa coca-cola toda ao ponto de ser o terceiro RPG favorito dos japoneses!
É hora de encarar o lendário Dragon Quest III!
O jogo mal começou e já chega arregaçando com tudo, com uma "CG" sensacional mostrando um homem lutando contra um dragão. Será o prenuncio de que eles reamente aprenderam a lição com Final Fantasy e vão fazer algo realmente bombástico?
Um fato curioso: se você tentar chamar o herói de "Erdrick" o jogo não vai deixar.
Antes de tudo, eu queria soltar aqui toda a minha indignação por ter sido vitima de PROPAGANDA ENGANOSA! Apesar do jogo permitir eu escolher o sexo do protagonista, ele SEMPRE SERÁ UM HOMEM, seja nos sprites, nas falas dos NPCs, em TUDO!!! Que desleixo é esse, Enix? Me fizeram botar meu nome "na" "heroína" só pra me chamarem de filho de Ortega? Hahaha, que trollada, hein?
Valeu, Enix. Tiraram minha chance unica de fazer self-insert. Seus lixos!
"Crono! Crono! Acorda, Crono!"
Novamente tentam trazer humanização pra história. Agora o herói tem uma familia e temos o surgimento do clichê do herói sendo acordado pela mamaezinha em sua cidade pacífica.
A mãe de Goku o leva a força pra visitar o rei de sua cidade, eu tentava explorar a cidade e ela não deixava. Bem, não tive outra opção, depois de dar a Goku umas regras de etiqueta, fui ver o tal rei. Fiquei sabendo que Goku é filho de um herói chamado Ortega (o cara que luta contra o dragão naquele prólogo lá em cima) que acabou provavelmente morrendo após o dragão o ter jogado direto pra um vulcão. O rei pede para que Goku combata Baramos, um dinossauro gordo de um chifre só que está tocando o terror por aquelas bandas.
Mas dessa vez, nós não viajamos no mundo sozinhos ou temos companhia de primos. melhor: NÓS PODEMOS MONTAR O NOSSO PRÓPRIO EXÉRCITO! Dragon Quest III chupinhou o sistema de classes de Final Fantasy, porém os levou um pouco mais além, permitindo customizar o nome, sexo e classe de cada personagem. E dá pra fazer num total de 11 personagens. E se quiser, pode apagar os que já existem e criarem novos por cima.
E de quebra, consegui fazer um avatar pra mim. Sò assim mesmo pra eu conseguir fazer self-insert nesse baguio, haha!
Também descobri uma outra sacada: os personagens já vem com seus equipamentos e posso vender eles. Depois apago os personagens, crio outros, vendo o que eles tem, apago de novo e recomeço o ciclo! Nem nisso a Enix prestou a atenção. Pelo menos dinheiro não vai ser mais problema por aqui.
As batalhas infelizmnete continuam em primeira pessoa, mas parecem ligeiramente mais difíceis no começo, pois os inimigos vem em hordas maiores, sendo essa a mais recorrente. Depois de duas batalhas e todo mundo menos o Hero tava com HP baixo, mas o grinding continua rápido e as batalhas dão boa quantia de XP.
E essa coelhinha da playboy só serve mesmo pra ficar se rebolando na tela, haha!
E é isso aí. A introdução do jogo é digna não de aplausos, mas de Tocantis inteira! Foi muito bem bem feita. As músicas ficaram bonitas, mesmo ainda soando meio dissonante, como a maioria das musicas da epoca (mas diferente de Final Fantasy). Curti muito o novo sistema de classes criado no jogo, visualmente falando, pois ainda preciso ver as mecânicas de cada uma. Mas infelizmente, os gráficos são mais do mesmo, reciclados do segundo jogo, e ainda há a persistencia na necessidade de abrir o menu pra interagir com as coisas, de batalhas em primeira pessoa, algo que parece que todo jogo da franquia tem. E o pior: NÃO DÁ PRA MUDAR O SEXO DO HERÓI NA PRÁTICA! É só um cosmético. Sprites e até dialogos evidenciam a masculidade do dito cujo.
Dragon Quest III tem que me mostrar um pouco mais pra ter o titulo de rei dos RPGs do NES, mas aparentemente já mostra ser o melhor Dragon Quest até aqui.
Eu tbm chamei o protagonista de Goku, mas to jogando a versão do GB, não encaro esse visual do Nes qdo tem opções mais agradaveis.hehe
Tecnicamente foi a nintendo que traduziu o jogo
Tem sprite da protagonista mulher no SNES huhauhuah ok, chega disso, já deu