Consoles de pouca expressão da quarta geração
Na tentativa de criar uma super máquina multimídia, a Philips lançou o CD-i em 1990, o primeiro videogame a usar a mídia de CD como padrão. Em 1993, depois que o projeto Play Station foi cancelado, a Nintendo firmou uma parceria com a Philips, o que resultou em alguns dos piores jogos de Mario e Zelda na história. A maioria dos jogos eram voltados para FMV e jogos educativos. A Philips investiu pesado no CD-i, que alcançou um relativo sucesso, mais por causa de suas funções multimídia do que pelos jogos em si. A Commodore foi pelo mesmo caminho e lançou o CDTV em 1991, que também era uma central multimídia. A verdade é que o CDTV era um Amiga 500 com controles e entrada para CD. Visto que a Commodore estava com uma má reputação na época, então acabou sendo mais um fracasso.
Outra que seguiu essa linha de videogame multimídia foi a Tandy, lançando em 1992 o Video Information System, mas foi um fracasso completo mesmo usando uma versão especial do Windows 3.1. Em 1993, a japonesa Pioneer lança o console LaserActive, o único capaz de rodar jogos em LaserDisc. Ele teve módulos que permitiam usar cartuchos de Mega Drive e PC Engine, além de discos de karaokê, mas ainda foi um fracasso comercial. No mesmo ano, a Sega lança o Pico, um console em formato de laptop voltado para o público infantil. A maioria dos seus jogos eram educativos e usavam a caneta para interagir com o painel sensível ao toque. Teve um relativo sucesso no público para o qual foi projetado e só foi descontinuado em 1998.
A quarta geração também teve alguns portáteis curiosos. A começar pelo Game Master da Hartung, lançado em 1990 na Europa, tinha um design similar ao Game Gear, só que com uma tela monocromática. No mesmo ano, a Bit Corp lançou o Gamate, também parecido com o portátil da Sega, mas com a tela igual a de um GameBoy. Um portátil que chegou forte no mercado foi o Watara Supervision. Lançado em 1992, ele trazia um design dobrável e um preço competitivo, quase metade de um GameBoy, porém, seus jogos eram muito simples e não tinha o apelo de franquias de terceiros. No ano seguinte, surgiu um outro portátil bem parecido com o anterior, o Mega Duck, que também sofria dos mesmos problemas. Porém, ele foi lançado no Brasil com o nome de Cougar Boy.
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Parabéns Nintendo, largou da Sony para criar uma abominação. Ser cabeça dura dá nisso.
Muitas empresas tentando um lugar ao Sol dos bits.
Estes são aqueles consoles famosos pelo fracasso. Tem boas ideias aí, mas isso não é tudo.
ideias muitas empresas nos anos 90 teve a coragem e tentar lançar para competir com o alto mercado que estava a Nintendo e SEGA, mais tarde a Sony entrou no mercado.
alguns portatéis como o Cougar Boy teve um alto marketing aqui no Brasil em cima das revistas Ação Games e Super Game Power
Eu tenho um Cougar boy com o fullset quase inteiro, se não me engano falta apenas um jogo. Nunca vi ninguem falando desse video game kkkk
Irônico pensar que hoje a disputa pela preferência mundial não é entre Nintendo e Sega, nunca imaginaria isto há 30 anos..
Parabéns! Seu artigo virou destaque!
O que teve de empresa que tentou se aventurar no mercado de consoles e fracassou, infelizmente não basta somente uma boa idéia, tem que haver um respaldo de boas produtoras e um bom acervo de jogos para no mínimo causar algum interesse nas pessoas.
Ainda bem que Nintendo rejeitou o Playstation, imagina a ultra soberba que ela estaria hoje... já é chatinha sendo a 3ª colocada